O Dicionário Michaelis informa que:
Democracia é: uma forma de governo na qual o poder emana do povo.
Liberdade é: estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação física ou moral. 2. Condição do ser que não vive em cativeiro. 3. Condição de pessoa não sujeita a escravidão ou servidão. 4. Independência, autonomia. 5. Ousadia. 6. Permissão. 7. Imunidade. S.f. pl.: 1. Regalias, franquias, imunidades, privilégios concedidos aos cidadãos pela constituição do país ou de que goza um país, uma divisão dele, uma instituição, etc. 2. Familiaridade importuna; atrevimento, confiança (ex.: Tomar liberdades com alguém).
Informa, também, que os sinônimos de Liberdade são: Independência, autonomia. (Antônimo: dependência). 2. Atrevimento, confiança, familiaridade. (Ex: Tomei a liberdade de pedir-lhe um favor). 3. Permissão, autorização, licença. (Ex: Deu-me liberdade de sair quando quisesse). (Antônimo: proibição). S.f. pl. 4. Direitos, regalias, privilégios. (Ex: Respeitamos as liberdades individuais). (Antônimo: deveres).
Quanto a Livre-Arbítrio, o Michaelis diz que é: a faculdade do ser humano de determinar-se a si mesmo. Pl.: livres-arbítrios.
Para a palavra Arbítrio, diz: resolução que depende só da vontade. Opinião, voto. Expediente, alvitre. Julgamento, sentença, juízo, arbitragem.
Muitas vezes fico me perguntando quantas pessoas sabem, na verdade, o que é que significam estas palavras tão simples, tão repetidas por diversas camadas da sociedade, tão banalizadas pelos que querem tomar o controle das coisas apenas em suas próprias mãos.
Se vivemos em um país cuja forma de governo é o regime democrático, no qual o poder emana do povo, então é errado ensinar ao povo que ele tem “o direito” de votar para escolher “seu governante”, ou o governante de sua cidade, estado, país; enfim, aquele que vai administrar o que é de todos, portanto também é nosso.
Se vivemos em um país livre, se somos livres e isentos de coação física e moral, se não somos sujeitos à servidão, se temos independência e autonomia, porque é que temos que ficar agüentando as mazelas e falcatruas que os políticos colocados por nós nos governos locais e federal nos querem fazer engolir sem água, de forma calada, opressiva, acharcante?
Se somos independentes, livres, se temos o poder de decisão nas mãos, então temos o livre-arbítrio de decidir se queremos ou não uma determinada pessoa em algum posto governamental, tomando atitudes e iniciativas em nosso nome.
Se o nosso julgamento a respeito de alguém em quem depositamos nossa confiança - no princípio - aponta-nos depois que essa pessoa não mais se mostra digna dessa mesma confiança, então, podemos fazer uma dentre duas coisas: dar uma outra chance a essa pessoa para mostrar que podemos voltar a confiar nela ou desistir dessa pessoa e colocar outra em seu lugar.
Não é assim com patrões e empregados? Os patrões não têm o direito de demitir um empregado quando seus préstimos ou serviços não são mais necessários? Ou quando o empregado passa a prejudicar a empresa para a qual trabalha, ou seus colegas, ou seu patrão?
Então, porque é que não poderíamos demitir um funcionário público que – apesar da pretensa segurança que um emprego público possa dar – não faz seu trabalho com correção e seriedade? E que, além de tudo, ainda zomba de seu patrão: o povo!?
Mas, quanto a dar outra chance ao político que abusou de nossa confiança, que nos ludibriou acintosamente, que fala e age para com o povo como se as pessoas fossem idiotas... Isso já não sei. Se por acaso nós, o povo, já tivermos decidido que aquele político não deveria mais nos representar, se o “demitimos” de seu cargo pretensamente seguro, então ele deve permanecer de fora!
Será que um cara desses consegue ficar honesto, trabalhar com ética e moral?!
Sei não...
No que diz respeito à liberdade... liberdade de ser e liberdade de decidir... prefiro utilizar minha liberdade de ser eu mesma, de mostrar o que penso com sinceridade e assim, usar minha liberdade de decidir o que sinto ser o melhor não só para mim, mas – neste caso específico, por exemplo – para tudo e todos que me cercam.
Quando for escolher alguém para me representar atrás das portas dos governos, espero não mais ter que me utilizar da tabela do “menos pior”. Nós, o povo, é quem decidimos dentro de um país com regime democrático; então, vamos optar pelo melhor, pelo que mais se encaixa nas nossas necessidades futuras – e não só nas imediatas!
Não somos nós, o povo, que temos o direito de votar nos candidatos!
Eles é que têm o direito de serem escolhidos por nós!
Vamos pensar nisso e lembrar que pau que nasce torto... morre torto.
Políticos também!
3 comentários:
Engrosso o coro minha cara, não existe democracia.
O salários de politicos não deveriam ser tão altos. Um salário digno mas não enriquecedor traria para politica somente aqueles que fizessem da profissão com amor e quizessem realmente mudar o Brasil.
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